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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Gravidez Psicológica.



Também conhecido como pseudociese, a gravidez psicológica é rara, ocorre cerca de 1 a cada 20 mil gestações.
Nesse acontecimento a mulher realmente acredita estar gravida, sofrendo alterações psicológicas, sociais e também físicas, como enjoos, escurecimento dos mamilos, ausência de menstruação, crescimento da barriga, mesmo não existindo feto. 
Está ligado a conflitos inconscientes, como por exemplo, o medo ser mãe, ou ao desejo de ser mãe, como mulheres que sofreram suscetivas perdas gestacionais e ou tentativas em vão de engravidar. Problemas psicológicos, sexuais e traumas socioambientais podem influenciar para esse quadro. Há estudiosos do assunto que dizem que este quadro pode indicar a síndrome de ovário policístico, tumores ou câncer do útero e distúrbios ovarianos e hormonais.
Ocorre mais frequentemente com mulheres com baixo nível de instrução, solteira, magras e com profissões que são consideradas intelectuais.
Esse tipo de gravidez também altera o nível de hormônio da mulher, exceto o HCG (hormônio que é constatado através do exame de sangue, onde indica gravidez), porem há um nível bem alo de LH e Prolactina, o aumento desses hormônios é um sinal clínico da pseudociese.
É impossível detectar a mulher que pode sofrer com essa síndrome, na verdade, pode acontecer com qualquer mulher. Sendo assim a mulher que apresenta esse tipo de gravidez, a família tem que ajudar muito, leva-la a um psicologo e buscar a fundo os fatores que estão causando isso, seja ele psicológico ou problemas de saúde mais graves como foi mencionado acima.
Há um caso muito conhecido da mulher chamada Anna O., ela perdera o pai que amava com grande intensidade, essa mulher fazia terapia com o terapeuta Breuer, que a atendia diariamente, ocasionando assim uma chamada transferência positiva, ou seja o amor que sentia pelo seu falecido pai, ela transferiu para Breuer, que também tinha semelhanças físicas com seu pai, e o terapeuta começou a nutrir sentimentos pela paciente, comparando o seu amor por sua mãe. Sua esposa percebendo tudo aquilo sentiu ciumes. O próprio Breuer começou a se sentir ameaçado com a situação e parou de atendê-la, pouco tempo depois Anna O. começou a sentir fortes dores comparadas a de um parto. Breuer acabou com essa condição com a hipnose. Não se sabe ao certo como ela superou, mas acabou se tornando assistente social e feminista, apoiando a educação feminina.
Nesse caso, Anna O., já apresentava transtornos psicológicos, mas é importante ressaltar que qualquer mulher pode sofrer dessa síndrome, não apenas quem já possui uma histórico psicológico.

2 comentários:

Paulo Roberto disse...

Muito interessante como o psicológico mexe muito com os hormônios e estimula as mudanças físicas

Blog Da Fertilidade à Maternidade! disse...

Oi querida, retribuindo tua visita, :o)

Adorei seu blog, tb sou mãe de um anjinho.

bj,
Alê